Atualizada em 5/2/19 às 17h50
Desde o último dia 17/1/19, a vazão de água da Sabesp para Santo André, nos horários de maior consumo, tem sido muito menor do que a necessidade da cidade.
É uma situação motivada pelo alto calor e consumo, sem relação com a dívida que o Semasa tem com a Sabesp, problema que está sendo negociado em outra esfera.
A baixa adução prejudicou, em princípio, as regiões mais altas e vulneráveis, mas depois, com a dificuldade de recuperação dos reservatórios e a necessidade da realização de manobras para atender a todos os munícipes, toda cidade passou a ter, em algum momento a interrupção no fornecimento de água.
Um primeiro agravante ocorreu na madrugada de sexta-feira (1/2). O apagão que atingiu o ABC e a Zona Leste da capital na noite anterior refletiu no funcionamento de bombas da Sabesp, e Santo André recebeu pouca água mesmo durante a madrugada.
Neste último sábado (2/2), a vazão estava estável e os reservatórios caminhavam para a normalização quando uma bomba da Sabesp, na Estação Elevatória de Sapopemba que atende o sistema Rio Claro, queimou. A companhia estadual parou de enviar água para Santo André por este sistema entre as 15h de sábado e meio-dia de domingo (3/2).
Desde ontem (4/2) o Semasa está conseguindo normalizar o sistema, mas este processo é lento porque os reservatórios da cidade estão baixos e a água que chega é consumida imediatamente.
Na tarde desta terça-feira (5/2), a maior parte da cidade já está com o abastecimento normalizado. No entanto, os reservatórios Miami, Clube de Campo, Erasmo (Zonas Baixa e Alta), Vila Suíça (Zonas Baixa, Alta e Altíssima), Camilópolis (Zona Baixa) e Gonzaga (Zona Alta) ainda apresentam alguma deficiência, mas estão enviando água para as regiões que atendem.
Importante salientar que para que o abastecimento se normalize é necessário que a Sabesp mantenha a adução regular. Sem essa regularidade, também é difícil para o Semasa manter uma previsão de retorno de água precisa para seus usuários.
Quanto a isso, o prefeito Paulo Serra tem feito gestões pessoalmente junto ao Governo do Estado, enquanto os técnicos do Semasa também cobram da área técnica da Sabesp a normalização do abastecimento.
O Semasa também solicita a todos os munícipes para fazer uso racional da água, principalmente aqueles que moram em regiões mais baixas e que já estão com o fornecimento normalizado.