Santo André, 29 de novembro de 2014 – As escolas públicas de Santo André vão ganhar em 2015 composteiras domésticas para destinação correta dos resíduos orgânicos. O projeto tem o objetivo de, além contribuir com a coleta seletiva na cidade, mostrar aos alunos os problemas que envolvem a geração de resíduos e dar à comunidade escolar alternativas viáveis para o tratamento do material orgânico.
Uma parceria do Semasa, através do Departamento de Resíduos Sólidos (DRS) e Secretaria de Educação, em conjunto com a ONG Instituto Cresce Brasil (ICB), possibilitou que o projeto recebesse recursos do orçamento do município da ordem de R$ 30 mil para a compra de 100 composteiras, 10 delas ecopedagógicas. Feitas de plástico transparente, as composteiras ecopedagógicas permitem que os professores mostrem aos estudantes o passo a passo do processo da compostagem, mesmo em um ambiente interno da escola.
Outras 90, de plástico bem resistente e não transparente, vão receber os resíduos orgânicos gerados na escola, ou seja, restos de alimentos não processados, como frutas, legumes, verduras, grãos e cascas de ovos, entre outros. O material que resultar do processo deve ser usado em hortas ou jardins da própria escola ou pela comunidade.
Para o diretor do DRS, Edi Ferreira dos Santos, o projeto fortalece as ações de educação ambiental desenvolvidas pelo Semasa e pela Secretaria de Educação, além de propiciar um destino mais nobre aos resíduos orgânicos, diminuindo a disposição de resíduos no aterro sanitário.
O secretário de Educação, Gilmar Silvério, lembrou que, com as composteiras nas escolas, será mais fácil mostrar às crianças a importância e utilidade da destinação correta do lixo orgânico. Já o superintendente do Semasa, Sebastião Ney Vaz Jr, disse que, com a compostagem nas escolas, o material descartado no lixo comum será reduzido, contribuindo para a ampliação da vida útil do aterro sanitário da cidade. “Santo André não tem lixão, mas possui um aterro muito bem controlado. Com este projeto, os alunos poderão aprender a importância de separar o lixo orgânico para as composteiras, reduzindo o que vai para o aterro”, disse Ney Vaz Jr.
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